terça-feira, 4 de março de 2008

O paradoxo científico

Gessivam Lopes Morais*


O avanço científico é uma fonte infindável de criações, Não somente do homem-coisa. Não se pode mensurar a capacidade humana de investigar minuciosamente o enigma, o mistério, o duvidoso, o incerto, que é de domínio do senso comum, que se baseia em certezas que são transmitidas de geração em geração e que se tornam verdades inquestionáveis. Contrapondo-se a isso, o conhecimento científico que baseia seus conhecimentos no método, na razão, na análise do objeto para afirmar suas “verdades”, e, afirma que pelo conhecimento, o homem pode libertar-se do medo e das superstições. É inquestionável pairar a ciência no patamar da normalidade. Contudo, há de se questionar: Qual o legado desta para as gerações futuras? Um dos pontos trazidos pela ciência: É o seu uso. Muitos experimentos e pesquisas – clonagem, células tronco, biopirataria, desenvolvimento de armas químicas e desenvolvimento urbano e social. Sucinta um grande debate sobre os limites éticos dos experimentos científicos. A ciência é necessária, mais é preciso coibir seu uso desordenado, capitaneado apenas pelo lucro, não pelo bem-estar Social.


*Acadêmico do Curso de Direito na Faculdade de Imperatriz


2 comentários:

Natal Marques disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Natal Marques disse...

Sem dúvida a razão instrumental faz com que a sociedade inverta as necessidades educacionais. Tratou-se a ciência como a solução para todos os problemas da humanidade afastando, com isso, o homem do próprio homem. O que se replica nos programas educacionais do nosso país. O ensino técnico é mais valorizado que o humanístico; desta forma, disciplinas como filosofia e sociologia são banidas das grades curriculares.
O seu texto ficou ótimo, digo isso sem a menor hipocrisia, apesar da suspeição pelo fato de ser seu amigo. Meus sinceros parabéns!