quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

As Invenções

Amenophis Dyogenes Fantin Santana*

No enfoque dos atuais acontecimentos, transparece a preocupação de algumas pessimistas no sentido de reslumbrar nas suas idéias que a política no Brasil não tem mais jeito, que o país não cresce e que o país não se desenvolve por conta disso, pois se enganam estes, que no âmbito de seus equívocos não conseguem enxergar o progresso do Brasil na sua política e na sua estrutura governamental, que produz tecnologias e inovações nunca vista antes na história.

Que outra estrutura de poder de alguma nação ousou desenvolver uma distribuição de capital por células quase que imperceptível aos olhos da população, conhecido vulgarmente de “men$alão” na qual foi acompanhada das mais avançadas logísticas de transporte de valores monetários, inclusive transportado por modernas “malas-cueca”.

Que outra estrutura de poder, por meio de aperfeiçoamento do mecanismo ideológico alicerçado e apoiado por intermédio da mídia buscam intermitentemente a mais pura falsificação da verdade direcionando pensamentos, mudando comportamentos, alterando opiniões, gerando vontades e alienando a população de acordo com seus interesses, favorecendo grupos minoritários e encaixotando opiniões construtivas.

Que outra estrutura de poder pode possibilitar ao político aprovações através das suas atribuições legais a ele conferidas de medidas que praticamente o impossibilite de responder criminalmente e civilmente por possíveis improbidades administrativas e atos de corrupções, tornando-os quase imunes perante a justiça.

Que outra estrutura de poder busca aprimorar meios de retirar dos cidadãos de bem o direito a defesa pessoal, da propriedade e da família incutindo a idéia ido teórico-demagógico de que a violência provem da única forma de defesa efetiva do cidadão, como se a raiz da violência não fosse o caos social que o país se encontra.

Que outra estrutura de poder desenvolve por meio de eternas falhas legislativas a possibilidade de renúncia antecipada daqueles que compõem as esferas do poder, como forma de burlar as efetivas punições de suas ações (quando raramente ocorre), que por conta disso, leva a casa publica a um total descrédito perante a população.

Que outra estrutura de poder no mundo possibilita o aperfeiçoamento da política do “pão-e-circo” através das suas ações anti-sociais onde cria condições favoráveis à disseminação das desigualdades sociais, que como um círculo vicioso, mantém a população em estado de pobreza permanente.

Que outra estrutura de poder possibilita a construção, a manutenção e a ostentação de patrimônios faraônicos que surge por conseqüência daqueles que em função do cargo público, fazem valer sempre seus interesses particulares acima do interesses da coletividade.

Portanto, esses pessimistas que não acreditam no potencial da política brasileira, fiquem de sobre avisos, pois a política brasileira supera-se sempre a cada dia, promovendo inovações e aperfeiçoamento para a melhoria da qualidade de vida daqueles que a compõem. Ora! De certa forma não deixa de ser um avanço.


* Acadêmico do curso de Direito na Faculdade de Imperatriz


2 comentários:

Natal Marques disse...

Caro Amenophis, o seu texto é esplêndido. É uma contribuição importantíssima para a finalidade desse projeto, que é a difusão de idéias importantes e de cunho crítico construtivo.
Belíssimo. Esperamos ter a oportunidade de ler mais trabalhos de vossa autoria.

Anônimo disse...

Hé! Meu caro colega, é indubitável a "evolução" política em que estamos a vivenciar. O paradoxo do discurso com a prática, o antes e o depois. Na conquista e manutenção do Poder vale tudo: "O Príncipe tem que ter virtú para agarrar e dominar a fortú" R$!...Esse é o Espírito das Leis que rege todo esse processo.